segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Investimento em educação vai quebrar o Brasil", declara Guido Mantega

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A Câmara Federal aprovou, em 26/06/2012, por unanimidade - e agora a matéria está sendo analisada no Senado - o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, entre outras metas educacionais, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos. O texto aprovado determina que sejam ampliados os atuais recursos de 05,1% do PIB para 07% no prazo de cinco anos até atingir os 10% ao fim da vigência do plano.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto acima), criticou, dia 04, as medidas aprovadas pelo Congresso. "Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro", disse durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo. Explicou o ministro que o país caminha em 2012 para um dos menores déficits fiscais de toda a série histórica, em torno de 1,4% do PIB, bem como que "É com solidez fiscal que se abre espaço para reduzir os juros. Nossa dívida líquida em 35% do PIB é a menor de todos os tempos. Nossa situação fiscal é bastante sólida".
Causa perplexidade a forma como o ministro Guido Mantega trata a educação no Brasil, quando deveria ser a primeira preocupação dos governos. Investimento em educação não se mede como gastos, senhor ministro. A preocupação com a educação deveria ser um projeto de curto, médio e longo prazo de qualquer governo nacional e a principal prioridade das plataformas governamentais. E o Congresso Nacional está muito certo em aprovar medidas positivas direcionadas ao fortalecimento de nossa educação.
Não se constrói nem se reedifica uma nação sem investimento maciço na educação e cultura de seu povo. O Brasil tem uma dívida com a sua educação que precisa ser purgada não com retóricas ou tergiversações, mas com medidas efetivas que possam responsabilizar qualquer governo.
Ora bolas, que risco poderá comprometer a nossa solidez fiscal com a canalização de recursos para o fortalecimento da escola que irá produzir os alicerces de nossa estrutura social, financeira, econômica etc.? O país poderá quebrar por outras razões, mas não por investimentos educacionais.
Quanto se gasta inutilmente com a manutenção ostentosa dos Três Poderes, em Brasília: salários fabulosos, mordomias, privilégios e tudo o mais? Não se vê do governo federal uma prestação de contas à sociedade do que é arrecadado e onde o dinheiro está sendo aplicado. Por exemplo, não existe no plano federal um índice único de reajuste salarial nos Três Poderes. Por quê? A Constituição Federal no Art.37-X determina uniformidade de índice de reajuste salarial. Agora mesmo os servidores sem concurso dos gabinetes de deputados federais foram reajustados em 30%.
Se o Congresso, acossado pelas críticas sociais, não fizer a sua parte tornando o Plano Nacional de Educação mais consentâneo com as necessidades educacionais, quando o governo tomaria medidas realistas, se ele está mais preocupado em vender a imagem de um Brasil robusto, de solidez fiscal, etc., enquanto graves problemas sociais e educacionais não são combatidos com a competência devida? Não adianta apresentar o doente todo maquiado de cor saudável se o seu organismo não está funcionando bem.

sábado, 21 de julho de 2012

32,5 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais.

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27 % dos brasileiros são analfabetos funcionais. O analfabetismo puro e simples é de 6%. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) considera três níveis de alfabetização: a rudimentar, a básica e a plena.
A rudimentar é a que permite ler um anúncio e operar com pequenas quantias; a básica, a que possibilita ler textos mais longos e vencer operações como as que envolvem proporções; a plena, a que contempla os níveis mais altos de análise de textos e de operações matemáticas.
Os alfabetizados plenos representam apenas 26 % dos brasileiros.
Mesmo entre os portadores de diploma universitário, 38 % deles não atingem o nível de alfabetização plena, o que mostra que muitas faculdades não cumprem ao menos o papel de suprir as deficiências escolares anteriores dos alunos.

Para brasileiros, educação é a chave para desenvolvimento

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Para brasileiros, educação é a chave para desenvolvimento

Ibope/CNI: 6 entre cada 10 entrevistados acham que ensino ruim atrasará país

Renata Honorato
Alunos aprendem em sala de aula de escola particular
(Arquivo)
Em todos os níveis - fundamental, médio e superior -, as instituições privadas apresentam as melhores médias de avaliação na pesquisa
Sem investir na educação, o Brasil jamais será capaz de se transformar num país desenvolvido. Essa é a percepção da população brasileira sobre o assunto, sinalizada numa pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Ibope e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo traça um panorama da educação no Brasil e faz parte da série Retratos da Sociedade Brasileira.
Os resultados, aos quais VEJA.com teve acesso, mostra que a população do país enxerga essa área como uma dos mais importantes para que o país tenha uma economia forte e estável. Conforme a sondagem, 61% dos entrevistados concordam totalmente com a afirmação de que “a baixa qualidade do ensino vai prejudicar o desenvolvimento do país”.
Participaram do levantamento 2.002 pessoas, homens e mulheres, com idade entre 16 e 70 anos, de todo o Brasil. O grau de instrução dos entrevistados varia entre a 4ª série do ensino fundamental e o ensino superior. A pesquisa foi conduzida por meio de um questionário aplicado entre os dias 18 e 21 de junho. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Primeiro gráfico da pesquisa Ibope
Os dados da pesquisa Ibope/CNI levantam importantes questões, como a qualidade do ensino público, a capacidade pedagógica dos professores, a necessidade de investimento na profissionalização dos alunos, a privatização das universidades públicas e até o conteúdo programático vigente nos colégios hoje. Para a maioria dos entrevistados, "a escola cumpre cada vez menos o seu papel de ensinar disciplinas essenciais, como Português e Matemática".
Segundo gráfico da pesquisa Ibope sobre Educação
O ensino particular é considerado melhor do que o público. Em todos os níveis - fundamental, médio e superior -, as instituições privadas apresentam as melhores médias de avaliação, mesmo entre o público de baixa renda e com menor escolaridade. Em uma escala de 0 a 100, as escolas privadas foram consideradas melhores na educação fundamental (76,4 pontos contra 58,6), no ensino médio (75,6 pontos contra 59,3), na educação profissionalizantes (75,6 pontos contra 63,9) e na educação superior (75,6 pontos contra 66).
Terceiro gráfico da pesquisa Ibope sobre Educação
As demais etapas da vida escolar, ou seja, ensino médio, profissionalizante e superior, também se destacam nas instituições privadas. A segurança foi apontada como o maior problema das escolas públicas no quesito qualidade das instituições gratuitas. O relacionamento do corpo docente com os pais dos alunos foi o item de pior média na avaliação do trabalho dos professores.
Quarto gráfico da pesquisa Ibope sobre Educação

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Professor com doutorado recebe menos que um policial rodoviário

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Em pleno século 21, oferecemos um dos piores sistemas de ensino do mundo às crianças.

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- Apenas 11% dos alunos do 3º ano do Ensino Médio sabem o conteúdo esperado de
Matemática, e 28,9%, o de Língua Portuguesa (Todos pela Educação/SAEB/09).
- Pontuamos, dentre os 65 países que participaram do PISA 2009, entre os piores
países do mundo quando se trata de educação básica: 57º em Matemática, 53º em
Leitura e 53º em Ciências. (PISA -  Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - 2009).
- 49,8% dos jovens brasileiros de 19 anos não conseguiram concluir o Ensino Médio
(Todos Pela Educação/PNAD/IBGE 09). Dos que conseguem concluir, cerca de 10%
apresentam um desempenho considerado adequado ao término da sua série.
- 36,6% dos jovens de 16 anos não terminaram o ensino fundamental (até o 9º ano).
(PNAD-2009).
- Apenas 14,4% dos nossos jovens de 18 a 24 anos frequentam o ensino superior.
(PNAD-2009).
- 74% da população brasileira não conseguem entender um texto simples (INAF,
Indicador de Analfabetismo Funcional - Instituto Paulo Montenegro).

Sociedade brasileira comemora aprovação dos 10% do PIB para a educação pública.

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Centenas de ativistas, estudantes, professores, gestores e especialistas de educação comemoraram na noite desta terça-feira, 26/6, a aprovação do percentual equivalente a 10% do PIB para a educação pública.

Depois de 17 meses em tramitação na Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) foi finalmente aprovado pela Comissão Especial que analisa a matéria. Em relação à meta 20, sobre o financiamento da educação, deputados e deputadas foram unânimes em aprovar o patamar de 10% do PIB.

"Com uma posição suprapartidária e partidária, sim, a favor da educação e da soberania deste País, aprovamos o Plano Nacional de Educação, com um conjunto de avanços que foram possíveis de serem negociados entre todos os partidos, que aperfeiçoaram a proposta do Executivo", afirmou Newton Lima, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Pressionado pelo Governo Federal, o presidente da Comissão Especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) chegou a sugerir que a votação, mais uma vez, fosse adiada. Porém, os diversos movimentos sociais presentes pressionaram para que a deliberação final acontecesse ainda no fim do dia de ontem. Assim, às 19h30, os deputados e deputadas retornaram ao Plenário 8, após cumprirem agenda no Plenário da Casa, e aprovaram o índice equivalente a 10% do PIB para a educação pública a ser alcançado em dez anos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

15,2% das crianças brasileiras chegam aos oito anos de idade sem alfabetização.

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Diagnóstico
- 15,2% das crianças chegam aos oito anos sem estarem alfabetizadas;
- Entre os estados brasileiros, as taxas são muito desiguais. No Paraná, esse número é de 4,9%, enquanto que no Nordeste a média é de 28%. “No Nordeste, tem 1/3 da sala de aula para o qual a professora não olha. O pedaço que não aprendeu a ler e escrever junto com os outros fica de fora”.
- Os problemas no segundo ciclo do fundamental e no ensino médio são reflexo de uma alfabetização deficitária. “Se não valorizarmos a alfabetização, os indicadores do ensino médio não vão melhorar. Se não atacarmos o problema na raiz, dificilmente teremos melhora no Ideb”.

terça-feira, 3 de julho de 2012

São Paulo oferece reforço escolar a 6% dos alunos dos ensinos fundamental e médio.

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Investir em Educação é prioritário e urgente!

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Uma imagem fala mais que mil palavras

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