segunda-feira, 29 de julho de 2013

Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries

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Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries
 

FÁBIO TAKAHASHI
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu fazer uma reorganização nos ciclos e nos currículos da rede municipal de ensino.

A proposta em estudo prevê que possa haver reprovação em até cinco séries do ensino fundamental, ante as atuais duas. E, em alguns casos, poderá haver a dependência de matérias.

Mudança poderá alterar metas de alfabetização
Univesp terá 5 mil vagas de cursos a distância

O documento com a proposta, obtido pela Folha, foi enviado pela Secretaria Municipal de Educação há cerca de dez dias a dirigentes da rede para discussão.

Ainda pode haver mudanças até a apresentação oficial, em cerca de 15 dias.

Hoje, os alunos só podem ser retidos ao final do 5º e do 9º anos, séries que finalizam os ciclos atuais. O mesmo acontece na rede estadual.

A proposta é que os ciclos passem a terminar na 3ª, na 6ª e na 9ª séries (com possibilidade de reprovação) e que possa haver retenção também na 7ª e na 8ª.

Editoria de arte/Folhapress

Desde o início da gestão, o secretário da Educação, Cesar Callegari, tem sinalizado a possibilidade de adotar a reprovação no 3º ano, destacando que seria apenas em casos graves, em que o aluno precise rever o conteúdo ao final do ciclo de alfabetização.

Como hoje a primeira retenção só pode ocorrer no 5º ano, a avaliação do secretário é que se demora muito para recuperar um aluno que não foi alfabetizado. Não havia sido apresentada, até então, a possibilidade de reprovação no 7º e no 8º anos, que estão no meio de ciclo.

A possibilidade de reprovação é vista por parte dos professores como uma forma de inibir a indisciplina nas salas e de evitar que alunos avancem sem saber o conteúdo.

Já educadores apontam que um repetente tende a ter desempenho pior para todo o restante da vida escolar, com mais chances até de evadir -e que alguns estudantes precisam de mais tempo para aprender o mesmo conteúdo.

A melhoria da qualidade do ensino fundamental é um dos principais desafios do prefeito Haddad. Hoje, a rede municipal de ensino da cidade de São Paulo São Paulo tem cerca de 1 milhão de alunos.

Nos últimos anos, o município não atingiu as metas federais, que consideram desempenho dos alunos em português e matemática e a taxa de aprovação. Haddad, ex-ministro da Educação, tem participado pessoalmente das discussões sobre as mudanças na área.

SEM DETALHAMENTO

Chamado de minuta para consulta pública, o documento não aborda o risco de aumento de reprovação.

Afirma apenas que, para as três séries finais do ensino fundamental, há a possibilidade de o aluno ficar de dependência -ou seja, se reprovar em português, por exemplo, o aluno refaz apenas essa disciplina, mas passa de série. Ainda não há um detalhamento sobre como fica a situação do estudante que ficar de dependência em uma matéria no último ano ou daquele que mudar de rede.

Na proposta, também ainda não estão definidas quantas matérias seriam necessárias para reprovar totalmente o estudante.

Procurada pela reportagem, a gestão de Fernando Haddad afirmou que não comentaria as ideias do documento por ele poder ainda passar por alterações.

Outra proposta da gestão é que haja ao menos duas avaliações por semestre aos estudantes (hoje as escolas definem quantas aplicarão), e as notas devem ser enviadas às famílias, para que elas sejam mais envolvidas no cotidiano escolar.

A minuta enviada aos dirigentes de ensino prevê ainda a possibilidade de uma mesma unidade de ensino infantil abrigar crianças de 0 a 5 anos. Hoje, elas ficam divididas em dois tipos de escolas, de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos. O texto não explica o porquê da alteração

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Aprender a Ensinar

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Aprender a Ensinar
Fonte: Folha de S. Paulo

Mais recursos não bastam para a educação dar um salto de qualidade; é necessário corrigir graves problemas de método e gestão

A onda de protestos de junho reavivou o sentimento de que é necessário fazer algo para melhorar a educação no Brasil. A insatisfação, porém, ainda é vaga.

Sabe-se muito bem que o ensino é ruim e carece de recursos. Mas há incerteza ou polêmicas ásperas a respeito das causas da má qualidade da escola.

Reportagem do jornal "Valor Econômico" mostrou que, embora a proporção do PIB dedicada pelo governo brasileiro à educação seja semelhante à de países ricos, as despesas por estudante equivalem a 30% do gasto de tais nações.

Uma das expressões da falta de recursos é o baixo salário dos professores. Como consequência, não há incentivo para a seleção de profissionais mais ambiciosos nem condições de trabalho adequadas. Quem opta pelo magistério, se quiser melhorar a remuneração, precisa se dispersar entre vários empregos, em prejuízo da qualidade.

No entanto, dados a engessada estrutura de gastos do setor público, o nível de endividamento do governo e a carga tributária excessiva, não é possível despender mais em educação a não ser por meio de incrementos modestos. Reforça-se, assim, a necessidade de aproveitar melhor os recursos existentes.

O diagnóstico é conhecido, mas não trata do problema essencial. Falta o debate básico sobre o que se passa na sala de aula. Esse assunto não respeita apenas ao ensino público --alunos de escolas privadas também têm desempenho ruim nas provas internacionais.

Não se discutem a conduta dos professores, os assuntos a serem ensinados, o imenso currículo, o conteúdo dos livros didáticos e seus usos. Tampouco se definem os métodos mais eficazes ou o que deve ser padronizado.

Tanto pior, esses temas são mais relevantes se o contingente de professores é despreparado --o que, em boa medida, é o caso do Brasil.

A lista de deficiências continua. Em vez de guias nacionais de desempenho e metas de ensino, há uma confusão de redes escolares e dispersão de esforços e recursos em programas propagandísticos.

Escolas de excelência, com diversos computadores ou laboratórios exemplares ilustram o ponto --além de tais medidas não serem prioritárias, a escassez orçamentária impede que sejam replicadas.

Isso para nada dizer de questões mais pedestres: salas de aula em bom estado de conservação e limpeza, cadeiras, giz e livros.

Mais dinheiro para o setor dará conta apenas de parte desses problemas. Um plano continuado para a educação, no entanto, exige visão de longo prazo e uma reforma de alcance nacional.

Sem isso, a grita por mais recursos para melhorar o ensino pode resultar apenas em mais desperdício de verbas públicas.

sábado, 20 de julho de 2013

Entidades públicas e privadas pedem reforma do ensino médio

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Entidades públicas e privadas pedem reforma do ensino médio


Da Agência Brasil
Entidades representantes do ensino público e do privado encaminharam ao MEC (Ministério da Educação) documentos que pedem uma reformulação do ensino médio. O assunto é debatido desde o ano passado tanto no próprio MEC quanto no Congresso Nacional, mas ainda sem resoluções concretas.
"Nos últimos anos houve evoluções na etapa, mas ainda é preciso avançar muito. A evasão e a distorção idade-série são alguns dos fatores", diz o vice-presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Marcos Barbosa Alves.

O Consed encaminhou ao MEC documento elaborado na última reunião ordinária do conselho. O documento propõe a criação de um programa com financiamento específico para o ensino médio, que reserve recursos para ações voltadas a melhorias em infraestrutura, capacitação e incentivo para professores e equipes gestoras, mobilidade de alunos e estudantes, apoio ao estudante (transporte, alimentação, material escolar e bolsas de manutenção) e apoio ao desenvolvimento de novas metodologias e materiais pedagógicos.
Entre as particulares, a discussão envolve a finalidade da etapa. "Para que serve o ensino médio? É só um rito de passagem? Acho que não. A etapa deve dar liberdade para que tanto os alunos que queiram seguir uma carreira acadêmica quanto técnica possam se desenvolver e fazer isso ainda na escola", diz a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios.
A Fenep definiu princípios que podem nortear um "novo ensino médio inovador". Entre os pontos, a possibilidade de que cada escola defina a proposta pedagógica e a parte diversificada do currículo, cabendo ao MEC apenas o currículo básico mínimo; a regulamentação da carga horária do professor, para que possa trabalhar em período integral na mesma escola; e, a ampliação da carga horária e do currículo do ensino médio, para que o estudante possa optar pela formação acadêmica ou técnica no último ano dessa etapa de ensino.

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Saiba quais são as 20 metas do PNE para a educação até 202020 fotos

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Meta 3 - Ensino médio: Garantir atendimento escolar para todos os jovens de 15 a 17 anos até 2016, com aumento da taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% Leia mais Apu Gomes/Folhapress
O MEC - em conjunto com os secretários de educação - estuda ações para melhorar a etapa. De acordo com a pasta, não há previsão para o fim dos trabalhos. Na Câmara dos Deputados, a Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio foi formada para promover estudos e proposições para a reformulação da etapa. Atualmente, a comissão faz seminários nos estados e no Distrito Federal para ter subsídios para o relatório final - a comissão será extinta no fim da legislatura, o que acontece no final de 2014, mesmo que não tenha apresentado o relatório final. Mas pode ser reaberta na próxima legislatura.
O ensino médio tem sido alvo de preocupação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Em maio, ele disse que a pasta pretende lançar um programa para aprimorar a etapa.
De acordo com o Censo Escolar de 2012, a maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%. Em 2012, 8.376.852 alunos estavam regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em 2011, 79,4% dos jovens de 15 a 17 anos estavam no ensino médio, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados de 2012, divulgados pelo MEC no mês passado mostram que, dos estudantes matriculados no ensino médio, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

9 atitudes para melhorar a Educação brasileira

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ENGAJAMENTO

9 atitudes para melhorar a Educação brasileira

Quanto mais educadas as pessoas de um país, melhor é a qualidade de vida. Veja o que você pode fazer no dia a dia para melhorar a Educação do Brasil

01/07/2013 19:57
Texto Iana Chan
Educar
Foto: Aline Casassa
Foto: Engajamento
A Educação pode transformar um país
Junho de 2013 vai entrar para a história do Brasil como o mês em que a população saiu às ruas. O que começou como um protesto contra o aumento das tarifas tornou-se uma grande manifestação para mostrar o descontentamento com outras injustiças brasileiras. Várias demandas entraram em pauta, incluindo o acesso a uma Educação de qualidade para todos os brasileiros.

"O Brasil nunca vai ser um país razoável se as desigualdades não diminuírem", afirmou em entrevista a diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro Ana Lima. "E se tem alguma coisa que consegue acelerar a redução da desigualdade é a Educação, é ela quem consegue colocar todo mundo num patamar parecido e dar chance igual para todos", disse.

A mudança na Educação brasileira depende de esforços políticos que parecem além do nosso alcance, mas a verdade é que essa transformação pode começar agora, na sua casa, com seu filho. Confira atitudes que você pode tomar no dia a dia que fazem toda a diferença para a Educação e para o Brasil.
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Valorizar a importância da Educação
O primeiro passo é entender a importância da Educação para a vida das pessoas. Mais do que garantir um bom emprego, a Educação promove outros direitos, como segurança, saúde e justiça e ainda possibilita uma visão mais ampla e crítica de si mesmo e do mundo. [ver matérias] Transmita ao seu filho a importância da Educação no dia a dia. Mostre que aprender é bom, demonstre interesse pelos assuntos escolares, como eventos e provas e, acima de tudo, dê o exemplo! Veja mais dicas de como valorizar o estudo na sua família e saiba como a Educação mudou a vida de personalidades brasileiras.
2. Entender seus direitos e os de seu filho
Ensino de qualidade não é um favor, mas um direito. Para poder exigir uma boa Educação, é preciso entender o que a lei garante a você e a seu filho. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é uma boa maneira de saber quais são as obrigações educacionais de cada entidade federativa.

Você sabia que é dever do Estado assegurar atendimento em creche e pré-escola para crianças de zero a seis anos? Se não houver vaga e a lista de espera demorar muito, os pais podem procurar a Diretoria Regional de Ensino ou acionar a Defensoria Pública, Ministério Público ou Conselho Tutelas para lutar pela vaga. Saiba mais sobre o direito à creche e obtenha mais informações em Como matricular seu filho em escolas públicas.

Além disso, material escolar e transporte gratuitos são também assegurados pela LDB.
3. Incentivar a leitura desde cedo
Ler bem é fundamental para o processo de aprendizagem da criança, pois é a base para aprender todas as disciplinas. Além disso, a leitura amplia o vocabulário, faz a criança escrever melhor e favorece um bom desempenho escolar.

E quanto mais cedo ela tiver contato com livros, melhor! "O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", disse Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Leia mais sobre a importância da leitura e confira 10 dicas práticas para incentivar seu filho a ler .
4. Ajudar na alfabetização de seu filho
Mais do que aprender a ler, a criança precisa ler para aprender. Sem uma boa alfabetização nos primeiros anos de escola, ela irá acumular dificuldades ao longo dos anos. "A alfabetização é a base da aprendizagem dos alunos nas séries seguintes", disse Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação na apresentação dos resultado da Prova ABC , que mede a qualidade da alfabetização brasileira.

Ensinar é função do professor, mas os pais podem e devem colaborar na fase de alfabetização mostrando interesse e enriquecendo o ambiente da criança com bilhetes, por exemplo. Veja 11 maneiras práticas para ajudar na alfabetização de seu filho.
5. Ter uma boa relação com a escola de seu filho
Crie uma parceria com a escola de seu filho, pois é lá onde ocorrerá grande parte da aprendizagem dele. Participe das reuniões de pais e mestres e, mesmo que não haja reuniões marcadas, visite a instituição para tirar suas dúvidas.

Outra boa maneira de participar de perto da vida escolar de seu filho é integrar ou formar um Conselho Escolar, também conhecido como Comissão de Pais. Este grupo discute problemas da escola e propõe soluções em conjunto. Veja o passo a passo para montar uma comissão na escola pública e na escola particular.
6. Valorizar o professor
Um bom professor faz toda a diferença na aprendizagem de seu filho. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", relatou o estudo Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo, realizado pela consultoria McKinsey.

A Coreia do Sul, que já teve condições parecidas com as do Brasil, tornou-se referência em Educação justamente por valorizar a carreira dos docentes. Além do salário inicial atraente e a possibilidade de crescimento profissional, os coreanos respeitam e valorizam socialmente a função. Lá, os jovens sonham em ser professores e, por isso, apenas os melhores alunos chegam lá, pois as notas de corte para a carreira são altíssimas. Aprenda mais sobre o exemplo da Educação na Coreia do Sul.

Professores que trabalham em condições adequadas são mais motivados e ensinam melhor, portanto, procure conhecer as ações o que a escola de seu filho faz para valorizá-los e demonstre respeito e interesse pelo seu trabalho. Veja dicas para reconhecer um professor de qualidade e como abordar os docentes na escola.
7. Escolher seus candidatos de maneira consciente
Se a educação brasileira não for prioridade dos nossos políticos, não conseguiremos dar esse salto de qualidade tão necessário. Votar em candidatos comprometidos com a Educação é uma maneira de ajudar a mudar o destino do país. Mas não basta apenas votar, é preciso acompanhar o trabalho dos candidatos eleitos e cobrá-los para que cumpram suas promessas e façam seu trabalho.

Veja dicas de como escolher seu candidato.
8. Acompanhar a vida escolar
Quanto mais a família participa da vida escolar, mais as crianças aprendem! Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que interesse, incentivo e ações simples como providenciar um bom local de estudo podem aumentar as notas em 20%. Veja 23 dicas fáceis e práticas para contribuir para o desenvolvimento escolar de seu filho.

Acompanhar a lição de casa também é uma atitude que melhora o desenvolvimento das crianças. Por meio dela, os pais podem se informar sobre o que o filho está aprendendo e enriquecer esse processo, mas atenção: acompanhar a lição de casa não é fazer a lição pelo seu filho. Saiba qual é a maneira correta de ajudar nas tarefas escolares.
9. Educar para os direitos humanos

terça-feira, 16 de julho de 2013

"O Homem Não é Nada Além Daquilo Que A Educação Faz Dele."

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"O Homem Não é Nada Além Daquilo Que A Educação Faz Dele."


Immanuel Kant

sábado, 13 de julho de 2013

Para salvar o mundo.......

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Concurso para 59 mil novos professores: nomeação começará em janeiro de 2014

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Concurso para 59 mil novos professores: nomeação começará em janeiro de 2014


Pacote de medidas anunciado inclui novo concurso e alterações no cumprimento do estágio probatório

Concurso para 59 mil novos professores: nomeação começará em janeiro de 2014

Educação anuncia maior concurso da história para professores: 59 mil novas vagas

Saiba Mais




A Educação anunciou nesta sexta-feira (5) um pacote de medidas para beneficiar a rede estadual de ensino. Entre as ações, está o maior concurso da história da Educação para professores que desejam ingressar em escolas da rede.

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Os educadores vão compor o quadro de turmas do ensino da Educação Básica, Ensino Médio e do Ciclo II do Ensino Fundamental. O novo edital será divulgado ainda neste semestre. Cerca de 34 mil docentes foram nomeados desde 2011. As contratações farão o número atingir 93 mil novos professores.   

“A Educação está autorizada pelo Governo do Estado para convocar 20 mil professores a partir de janeiro de 2014", disse o secretário da Educação Herman Voorwald, no momento do anúncio.

O aumento salarial de 8,1%, já a partir do dia 1º de agosto para mais de 415 mil funcionários do magistério, apoio escolar e aposentados também foi divulgado no evento. “Promulgamos a lei do reajuste que dará 8,1% de aumento neste ano. Em 2014, o aumento salarial chegará a 45%, valor acima da inflação e com ganho real", disse o governador Geraldo Alckmin.

Os candidatos aprovados no novo concurso passarão por formação específica na Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza” (EFAP). O curso tem 360 horas, divididas em 18 módulos semanais de 20 horas. Nas aulas, os docentes conhecerão o currículo adotado pelo estado, metodologias de trabalho e aspectos da realidade das escolas estaduais.

A formação, que antes acontecia em um período diferente das aulas, passará a ocorrer simultaneamente, como parte integrante do estágio probatório. A alteração ocorreu para que o ingresso dos professores na sala de aula aconteça de forma mais ágil.

Contratações temporárias

O governador também anunciou uma medida inédita para os 181,5 mil professores efetivos e estáveis da rede estadual. A partir de agora, eles poderão acumular o cargo de efetivo com a contratação temporária. O que permitirá, por exemplo, que ele substitua um outro professor em horário distinto de sua jornada, além de aumentar a carga horária de acumulação para 65 horas semanais. As medidas reforçam a política da Secretaria pela ampliação do quadro de docentes efetivos na rede estadual.

Outros cargos

No pacote de valorização da rede, também foram contemplados outros servidores que compõem o quadro da Educação. A Secretaria anunciou a nomeação de 973 agentes de organização escolar, a criação de mais de 800 cargos de analista de tecnologia e administrativo e a autorização de 127 cargos de oficial administrativo e 87 de executivo público.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Geração que nem trabalha, nem estuda cresceu de 12,3% para 16% dos jovens entre 2000 e 2010

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Geração que nem trabalha, nem estuda cresceu de 12,3% para 16% dos jovens entre 2000 e 2010

  • Estudo do Instituto Pereira Passos mostra que pouco menos da metade (48,9%) das pessoas com idades entre 15 e 24 anos compunha a população economicamente ativa do município, ou seja, estava trabalhando ou procurando emprego
 
 

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