sábado, 20 de abril de 2013

PROFESSORES: HERÓIS ANÔNIMOS

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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Professores da rede estadual de SP entram em greve a partir de segunda

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Professores da rede estadual de SP entram em greve a partir de segunda
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Lucas Rodrigues
Do UOL, em São Paulo
Os professores da rede estadual decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (22). A decisão foi tomada em assembleia na tarde desta sexta (19) em assembleia no Masp (Museu de Arte de São Paulo). Cerca de 5.000 manifestantes interditaram todas as faixas da avenida Paulista.

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Os professores reivindicam reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012, o cumprimento da jornada extraclasse, o fim da remoção e da designação de professores das escolas de tempo integral, entre outras demandas. A manifestação é organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

Secretaria fala em "campanha mentirosa"

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que considera descabidas as reclamações da Apeoesp. Segundo a pasta, 90% dos profissionais da educação garantiram o andamento das aulas nesta sexta-feira e o registro de faltas teve crescimento de 4,8% do total de docentes, em relação à média diária de ausências de 5%.
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Professores da rede estadual de SP fazem manifestação na avenida Paulista50 fotos

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Uma manifestação organizada por professores da rede estadual de São Paulo ocupa todas as faixas da avenida Paulista nos dois sentidos, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A concentração começou às 14h desta sexta-feira (19) no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Os professores decidiram entrar em greve a partir de segunda (22) Nelson Antoine/ Fotoarena/ Estadão Conteúdo
De acordo com o órgão, o governo cumpre integralmente a Lei do Piso do Magistério, com um salário inicial dos professores de educação básica 2, com jornada de 40 horas semanais, de R$ 2.088,27. Ainda segundo a secretaria, o "Estado obedece também ao limite máximo de dois terços da carga horária total estabelecido pela Lei do Piso para a jornada de trabalho docente em classe."
"Na verdade, entre os principais objetivos da mobilização da Apeoesp está a desconstrução do diálogo direto com a rede estadual de ensino estabelecido pela Secretaria da Educação", diz a nota. O órgão também diz que o sindicato fez uma "campanha mentirosa" e teria afirmado que a greve já estava definida antes mesmo da assembleia.

Aumento de 8%

Nesta semana, o governo anunciou um reajuste de 8% para docentes e servidores da educação. A decisão tenta compensar a perda pela inflação, que, no passado, foi de 5,84% (IPCA). Representantes sindicais criticaram.
Com os 8%, o piso salarial de início de carreira, de 40 horas, passará a R$ 2.257,84. O valor de 2013, que vale a partir de 1.º de julho, representa um aumento de R$ 44,28 em relação ao previsto anteriormente para o ano. Em 2014, com os 7% de reajuste previsto, o valor será de R$ 2.415,89.
A Apeoesp entende que o reajuste não representa ganho real. "Pelo menos demonstra que (a política) não vai ficar congelada, mas o problema é o porcentual. Os dois pontos são vergonhosos", diz a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha. "Não houve compensação da inflação do ano passado e de 2011. Teria de ser, no mínimo, 12% neste para se falar em ganho real."

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Rendimento dos alunos de matemática piora entre o 5º e o 9º ano

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Rendimento dos alunos de matemática piora entre o 5º e o 9º ano
Fonte: Folha de São Paulo
O percentual de estudantes com rendimento adequado em matemática na rede pública do país cai ao longo dos anos do ensino fundamental, mostra estudo que comparou a evolução de alunos entre 2007 e 2011.

MEC minimiza queda e afirma que as 'perspectivas são positivas'
Análise: Talvez tenhamos de fazer pacto pelo ensino da matemática

A constatação é de levantamento inédito da ONG Todos pela Educação, que detalha a evolução do rendimento dos alunos de escolas públicas do país na Prova Brasil, exame do governo federal.

O percentual de estudantes com rendimento adequado na disciplina de uma turma caiu de 22% no quinto ano, em 2007, para 12%, quando ela chegou ao último, em 2011.

Ou seja, 88% deles não sabiam calcular porcentagens ou a área de uma figura plana ou mesmo ler informações em um gráfico de colunas. E levam essa defasagem para os ensinos médio e superior.

Em língua portuguesa, o recuo entre as séries não foi tão intenso (26% para 23%).

Editoria de arte/Folhapress

Uma das explicações mais citadas por especialistas é a falta de professores na área. É na etapa final do fundamental que os alunos passam a ter aulas com docentes especialistas nas matérias.

"Um jovem com habilidade em matemática pode ter salários mais altos se for para engenharia, para bancos. Poucos querem lecionar", disse o professor Rogério Osvaldo Chaparin, do Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática, da USP.

No último levantamento federal, matemática apareceu como a área de maior deficit de professores (65 mil).

Igor Willian, 17, ficou quase 2010 inteiro sem docente da disciplina, na zona leste da capital. "Até hoje tenho dificuldade com matemática, física e química, porque fiquei aquele ano no pátio."

Ele recorreu ao Henfil, cursinho popular, para diminuir a defasagem. "Gostaria de fazer engenharia civil, mas tenho medo dos cálculos."

Para a gerente da área técnica do Todos pela Educação, Alejandra Meraz Velasco, há dificuldades adicionais nos anos finais do fundamental.

Uma delas é que os alunos são divididos entre municípios e Estados. "O final do fundamental fica num limbo, quase sem políticas para melhoria. E em matemática o problema fica mais evidente, porque há uma sequência difícil de recuperar depois", diz.
 

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