quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

55% dos professores dão aula sem ter formação na disciplina

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55% dos professores dão aula sem ter formação na disciplina

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
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Pouco mais da metade (55%) dos professores do ensino médio da rede pública do país não tem formação específica na área em que atua.
Em números absolutos, o percentual equivale a quase 280 mil docentes do país.
Escolas privadas preveem apagão de docentes
Em física, a proporção de especialistas na matéria cai a 17,7%; em química, a 33,3%.
Na rede particular, a situação é só um pouco melhor: do total de professores, 47% não possuem a formação ideal.
O levantamento, inédito, foi tabulado pelo Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação), a pedido da Folha. A base é o Censo Escolar de 2012 (o mais recente).
Os últimos dados oficiais divulgados sobre deficit de professores no país referiam-se a uma estimativa da Capes (outro órgão da pasta), com informações de 2005, que englobavam também os anos finais do fundamental.
Considerando as redes públicas e privadas juntas, hoje 53,5% dos docentes do ensino médio não têm a formação ideal. Naquele ano, eram 51% (fundamental e médio).
A Bahia é o Estado que possui menor proporção de professores com a formação ideal (8,5%) no sistema público.
Editoria de Arte/Folhapress
FORA DA LEI
Na outra ponta da lista está o Distrito Federal (71%). São Paulo possui 57% -o Estado afirma que, se o professor não tem a formação específica na matéria, ao menos tem diploma em área correlata (por exemplo, docente de matemática para física).
"Não existe uma oferta de profissional no ritmo que [a rede] precisa", reconhece o secretário de educação básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo.
Ele ressalta, porém, que parte do deficit é proveniente de matérias recentemente incorporadas ao currículo, como sociologia e filosofia.
Para Ana Lúcia Marques, diretora da escola Setor Leste, de Brasília, licenciatura faz diferença no ensino.
A escola, referência de ensino público na capital, diz ter todo corpo docente com formação específica. "Uma pessoa que faz engenharia [e dá aula de física] pode ter o domínio do conteúdo, mas não aprendeu o manejo da classe, que também é extremamente necessário", disse a diretora.
Para o professor de física no Distrito Federal Paulo Sérgio Alves, 54, a especialização não é um fator determinante, mas é importante.
"Na área de física, a maioria dos professores é de matemática porque sabe resolver, mas falta definição do conceito, falta habilidade para passar de onde vem aquilo."
Na tentativa de reverter o quadro, o Ministério da Educação lançou o pacto nacional para o fortalecimento do ensino médio. A medida prevê a realização, a partir do próximo ano, do curso de formação continuada para docentes da rede pública. Serão 90 horas de capacitação, com bolsa mensal de R$ 200.
O curso do ministério terá o objetivo não apenas de atualizar o conhecimento dos professores na área de atuação como desenvolver atividades para aproximá-lo dos alunos em sala de
aula, afirma o secretário da área.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

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Brasil tem 4 universidades entre as melhores de países emergentes
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SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
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Atualizado às 19h44.
Há quatro universidades brasileiras entre as cem melhores dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de outros 17 países emergentes. Mas nenhuma delas está no topo da lista.
A análise --primeira desse tipo-- foi divulgada nesta quarta-feira e feita pelo grupo THE (Times Higher Education), que também é responsável pelo principal ranking internacional de universidades que existe hoje. As quatro brasileiras citadas são a USP, Unicamp, UFRJ e a Unesp.
Veja o ranking completo
A USP aparece em 11º lugar na classificação. Antes dela estão instituições da China, da África do Sul, de Taiwan, da Turquia e da Rússia.
"A avaliação mostra que é fundamental ensinar em inglês", analisa o físico da Unicamp e especialista em ensino superior Leandro Tessler.
Ou seja: as melhores universidades do grupo dão aulas em inglês mesmo que não sejam países de língua inglesa --caso, por exemplo, da China.
As universidades com aulas em inglês acabam saindo na frente, por exemplo, no indicador de internacionalização do ranking, que avalia a quantidade de alunos e de professores estrangeiros.
No Brasil, as aulas são em português e a mobilidade fica limitada. "Todas as 'top 10' ensinam em inglês. A primeira da lista que não ensina em inglês oficialmente é a USP", completa Tessler.
AS 15 MELHORES UNIVERSIDADES DOS BRICs E PAÍSES EMERGENTES
Rank 2014 Instituição País
1Universidade de PequimChina
2Universidade de TsinghuaChina
3Universidade de Cidade do CaboÁfrica do Sul
4Universidade Bacuibak de TauwanTaiwan
5Universidade BogaziçiTurquia
6Universidade de Ciência e Tecnológia da ChinaChina
7Universidade de Tecnológia de IstanbulTurquia
8Universidade de FudanChina
9Middle East Technical UniversityTurquia
10Universidade Lomonosov Moscow StateRússia
11Universidade de São PauloBrasil
12Universidade BilkentTurquia
13Universidade PanjabÍndia
13Renmin Universidade da ChinaChina
15Universidade de WitwatersrandÁfrica do Sul
FIM DA FILA
Além da USP, também aparecem na lista as brasileiras Unicamp (em 24º lugar), a UFRJ (60º) e a Unesp (87º).
A China, que lidera a classificação, tem 23 universidades na lista --quatro delas entre as dez melhores.
"O mais trágico para o Brasil é só ter quatro entre as cem melhores", avalia Tessler.
O fato de um país ter uma universidade bem colocada, no entanto, não significa que o país esteja indo bem em termos de ensino superior.
A Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, está no 'top ten' dos países emergentes e aparece em 126º na lista mundial do THE.
"Mas essa qualidade não se aplica às demais universidades do país", lembra Fran Langdon, do THE.
País Número de universidades no top 100
China23
Taiwam 21
ìndia 10
Turquia 7
África do Sul5
Tailândia 5
Brasil 4
Polônia 4
Republica Checa 3
Hungria 3
Egito3
Malásia 2
México 2
Chile 2
Rússia 2
Emirados Árabes 2
Colômbia 1
Marrocos 1
Indonésia 0
Paquistão 0
Peru 0
Filipinas 0
TOTAL 100
MAIS RECURSOS
De acordo com o especialista, os 22 países analisados têm investido grandes quantidades de recursos públicos em ensino superior --caminho contrário de países desenvolvidos, que têm reduzido o volume de dinheiro por causa da crise econômica.
"Decidimos fazer uma análise específica de países emergentes porque sabemos que o investimento em boas universidades faz parte da estratégia de desenvolvimento desses países", diz Langdon.
"Muitas dessas instituições não ficam visíveis nos rankings internacionais."
É o caso do Brasil: o país despareceu da lista do THE de 200 melhores universidades do mundo neste ano.
No ano passado, a USP, única que figurava na lista, ocupava o 158º lugar.
Universidade Ranking BRICs Ranking internacional
USP 11 226-250
Unicamp 24 301-350
UFRJ 60 -
Unesp 87

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DIA DO PROFESSOR!

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DIA DO PROFESSOR!

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PROFESSOR MESTRE

Ele divide o seu tempo,
Caminha, despertando sabedoria,
é parceiro da alegria de tantos.
Abre portas de um novo amanhã,
Questiona a vida e desperta uma realidade.
Nas fórmulas, de raciocínios e regras.

Mestre!
Que estende a mão,
tem o diálogo da nova caminhada
para a aventura da vida.
Faz germinar a missão de ensinar não só letras,
Mas, paz, esperança, solidariedade e coragem,
Para um novo amanhã que virá.
Um exemplo para vencer na vida.
As lições permaneceram: alguém que superou a dor,
que foi lembrança, razão e o progresso,
superando o cansaço a preocupação.
Apenas uma luz, em suas mãos, um livro, uma pintura.
Em seu olhar, a alegria de uma poesia.

Feliz dia 15 de outubro, Dia do Professor!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

MEC DIVULGA AS NOTAS DOS CURSOS SUPERIORES NO ENADE 2012

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

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02/10/2013 - 17h00

USP despenca no principal ranking universitário da atualidade


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FONTE: FOLHA DE S. PAULO 

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

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A USP perdeu pelo menos 68 casas no ranking universitário THE (Times Higher Education), a principal listagem de universidades da atualidade.

A universidade --única do Brasil que figurava entre as 200 melhores do mundo-- passou de 158º lugar em 2012 para o grupo de 226º a 250º lugar.

A posição específica no ranking não é informada pelo THE, que, a partir do 200º lugar, divulga os resultados em grupos de universidades.

A Unicamp também caiu e passou de 251º a 275º lugar (em 2012) para 301º a 350º lugar.

Os Estados Unidos continuam dominando o ranking. A melhor universidade do mundo, Caltech, é norte-americana. Além disso, 77 das 200 melhores do mundo estão em solo dos EUA.

O editor do THE, Phil Baty, classificou o resultado como "negativo para o Brasil".

"Um país com seu tamanho e poder econômico precisa de universidades competitivas internacionalmente", disse. "É um golpe sério perder a única universidade que estava entre as 200 melhores."

PARA INGLÊS NÃO VER

Baty destacou ainda a importância da internacionalização nas universidades brasileiras para melhorar os resultados.

"É preciso incentivar o uso do inglês na sala de aula. Muitos países que não são de língua inglesa já usam o inglês no meio acadêmico." Entre eles, estão a Holanda, a Alemanha e a França --países com universidades entre as cem melhores do mundo.

Essa bandeira do inglês tem sido destacada também por especialistas brasileiros.

De acordo com Leandro Tessler, físico da Unicamp e especialista em relações internacionais, há uma resistência interna na universidade brasileira ao inglês.

"Temos a tradição de resistir a cursos em inglês na universidade, como se fosse uma questão de soberania."

Sem ter aulas em inglês, o Brasil perde pontos em boa parte dos indicadores do THE, que avaliam, por exemplo, a quantidade de alunos e de professores estrangeiros.

Além disso, as publicações científicas exclusivamente em português também diminuem a quantidade de citações recebidas por outros cientistas. Esse critério --as citações-- valem 30% das notas recebidas por cada universidade.

O Brasil foi o único país que saiu do grupo de países com universidades entre as 200 melhores do mundo. Noruega, Espanha e Turquia entraram para o grupo de elite.

Veja a alista das 199 melhores universidades:

2013-14 rank 2012-13 rank Institution Country
1 1 California Institute of Technology US
2 4 HarvardUniversity US
2 2 Universityof Oxford UK
4 2 StanfordUniversity US
5 5 Massachusetts Institute of Technology US
6 6 PrincetonUniversity US
7 7 Universityof Cambridge UK
8 9 University of California, Berkeley US
9 10 Universityof Chicago US
10 8 ImperialCollege London UK
11 11 YaleUniversity US
12 13 University of California, Los Angeles US
13 14 ColumbiaUniversity US
14 12 ETH Zrich - Swiss Federal Institute of Technology Zrich Switzerland
15 16 JohnsHopkins University US
16 15 Universityof Pennsylvania US
17 23 DukeUniversity US
18 20 Universityof Michigan US
19 18 CornellUniversity US
20 21 Universityof Toronto Canada
21 17 UniversityCollege London UK
22 19 Northwestern University US
23 27 Universityof Tokyo Japan
24 22 CarnegieMellon University US
25 24 Universityof Washington US
26 29 NationalUniversity of Singapore Singapore
27 25 Universityof Texas at Austin US
28 25 Georgia Institute of Technology US
29 33 University of Illinoisat Urbana-Champaign US
30 31 University of Wisconsin-Madison US
31 30 Universityof British Columbia Canada
32 39 LondonSchoolof Economics and Political Science UK
33 35 University of California, Santa Barbara US
34 28 Universityof Melbourne Australia
35 34 McGillUniversity Canada
36 42 Karolinska Institute Sweden
37 40 cole PolytechniqueFdralede Lausanne Switzerland
38 57 King's College London UK
39 32 Universityof Edinburgh UK
40 41 New YorkUniversity US
40 38 University of California, San Diego US
42 44 Washington University in St Louis US
43 35 Universityof Hong Kong Hong Kong
44 59 SeoulNational University South Korea
45 46 PekingUniversity China
46 47 Universityof Minnesota US
47 42 University of North Carolina at Chapel Hill US
48 37 AustralianNational University Australia
49 61 PennsylvaniaState University US
50 54 BostonUniversity US
50 52 TsinghuaUniversity China
52 51 BrownUniversity US
52 44 University of California, Davis US
52 54 KyotoUniversity Japan
55 48 Universityof Munich Germany
56 68 KoreaAdvanced Institute of Science and Technology South Korea
57 65 Hong KongUniversityof Science and Technology Hong Kong
58 49 Universityof Manchester UK
59 53 OhioState University US
60 50 PohangUniversityof Science and Technology South Korea
61 58 KU Leuven Belgium
62 69 PurdueUniversity US
63 70 University of Gottingen Germany
63 65 University of Queensland Australia
65 59 cole Normale Suprieure, Paris France
65 75 RiceUniversity US
67 64 LeidenUniversity Netherlands
68 78 University of Heidelberg Germany
69 77 DelftUniversityof Technology Netherlands
70 62 colePolytechnique France
70 56 Universityof Southern California US
72 62 Universityof Sydney Australia
73 72 ErasmusUniversity Rotterdam Netherlands
74 142 Universityof Basel Switzerland
74 67 UtrechtUniversity Netherlands
76 86 Nanyang Technological University Singapore
77 70 WageningenUniversity and Research Center Netherlands
78 76 Universityof Pittsburgh US
79 74 Universityof Bristol UK
80 80 DurhamUniversity UK
80 79 EmoryUniversity US
80 87 TuftsUniversity US
83 83 Universityof Amsterdam Netherlands
83 94 MichiganState University US
85 93 GhentUniversity Belgium
86 128 Free University of Berlin Germany
87 105 TechnicalUniversity of Munich Germany
88 104 CaseWestern Reserve University US
88 106 VanderbiltUniversity US
90 94 Universityof NotreDame US
91 99 MonashUniversity Australia
92 88 McMasterUniversity Canada
93 96 University of California, Irvine US
94 99 HumboldtUniversity of Berlin Germany
95 102 Universityof Rochester US
96 81 Pierreand Marie Curie University France
97 91 University of Colorado Boulder US
98 89 Universityof Groningen Netherlands
98 115 MaastrichtUniversity Netherlands
100 109 Universityof Helsinki Finland
100 103 Universityof York UK
102 119 Royal Holloway, University of London UK
103 98 Universityof Arizona US
103 99 Rutgers, the State University of New Jersey US
103 117 StockholmUniversity Sweden
106 114 EindhovenUniversityof Technology Netherlands
106 84 University of Montreal Canada
108 97 University of Maryland, College Park US
109 121 Universityof Alberta Canada
109 124 Chinese University of Hong Kong Hong Kong
111 106 UppsalaUniversity Sweden
112 110 Universityof Sheffield UK
112 118 Universityof Virginia US
114 85 Universityof New South Wales Australia
114 92 University of Paris-Sud France
114 145 Queen Mary, University of London UK
117 139 Universityof Glasgow UK
117 140 KTH Royal Institute of Technology Sweden
117 108 University of St Andrews UK
117 149 TechnicalUniversity of Denmark Denmark
121 110 Universityof Sussex UK
121 89 University of Zrich Switzerland
123 82 LundUniversity Sweden
124 133 Universityof Geneva Switzerland
125 128 Tokyo Institute of Technology Japan
126 113 Universityof Cape Town South Africa
126 124 Dartmouth College US
128 122 Universityof Florida US
129 154 RWTH Aachen University Germany
129 110 TrinityCollege Dublin Republic of Ireland
131 127 RadboudUniversity Nijmegen Netherlands
132 134 IndianaUniversity US
132 130 Universityof Lausanne Switzerland
132 72 Universityof Massachusetts US
135 150 BostonCollege US
136 122 University of California, Santa Cruz US
137 145 LancasterUniversity UK
138 116 AarhusUniversity Denmark
139 184 ColoradoSchoolof Mines US
139 142 Universityof Leeds UK
141 124 Universityof Warwick UK
142 134 NationalTaiwan University Taiwan
143 134 Universityof Utah US
144 147 OsakaUniversity Japan
144 140 VU University Amsterdam Netherlands
146 148 ArizonaState University US
146 130 Universityof Southampton UK
148 154 University of California, Riverside US
148 153 Universityof Exeter UK
150 130 Universityof Copenhagen Denmark
150 137 TohokuUniversity Japan
152 144 Universityof Freiburg Germany
153 158 Universityof Birmingham UK
154 151 Karlsruhe Institute of Technology Germany
155 180 JosephFourier University - Grenoble 1 France
156 170 ENS Lyon France
157 151 Universityof Bern Switzerland
157 120 Universityof Nottingham UK
159 156 TexasA&M University US
160 174 GeorgetownUniversity US
161 187 UniversityCollege Dublin Republic of Ireland
161 169 Universityof Iowa US
161 196 Universityof Leicester UK
164 192 Universityof Antwerp Belgium
164 161 Universityof Auckland New Zealand
164 201-225 BrandeisUniversity US
164 201-225 PompeuFabra University Spain
168 190 Universityof Western Australia Australia
169 171 Universityof Liverpool UK
170 187 Universityof Twente Netherlands
170 162 Universityof Vienna Austria
172 164 Catholic University of Louvain Belgium
172 156 YeshivaUniversity US
174 165 Universityof Delaware US
174 176 Universityof East Anglia UK
176 198 University at Buffalo US
176 226-250 Universit Libre de Bruxelles Belgium
178 166 University Paris Diderot - Paris 7 France
178 162 Stony Brook University US
180 190 WakeForest University US
181 171 Universityof Bonn Germany
181 174 Rensselaer Polytechnic Institute US
183 193 IowaState University US
184 201-225 Northeastern University US
185 193 Universityof Miami US
185 201-225 Universityof Oslo Norway
185 171 Universityof Ottawa Canada
188 176 Universityof Aberdeen UK
188 167 Universityof Texas at Dallas US
190 183 YonseiUniversity South Korea
191 137 HebrewUniversity of Jerusalem Israel
191 184 University of Illinois at Chicago US
193 226-250 NationalGraduate School of Engineering, Paris France
194 168 GeorgeWashington University US
194 176 Universityof Reading UK
196 201-225 Universityof Dundee UK
197 226-250 Florida Institute of Technology US
198 180 NewcastleUniversity UK
199 276-300 BogaziiUniversity Turkey
199 158 TelAviv University Israel

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A educação no Brasil melhorou. Mas para quem?

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A educação no Brasil melhorou. Mas para quem?





Encontro de especialistas em São Paulo discute se houve melhor na educação brasileira


por Luciana Galastri

Editora Globo
Eduardo Deschamps e Paula Louzano em mesa mediada pelo professor da Universidade de Stanford Paulo Blikstein // Crédito: Alexandre Rezende / Divulgação

 Nesta quarta-feira, 14, especialistas em educação se reuniram no 2º Seminário Internacional do Centro Lemann de Stanford. O evento, que trouxe profissionais da Universidade de Stanford, assim como especialistas brasileiros, tinha como objetivo a análise da situação das escolas brasileiras, assim como a da preparação dos professores.
De acordo com Paula Louzano, professora da Faculdade de Educação da USP, o Brasil enriqueceu, mas a educação não acompanha o bom momento na economia do país: apesar dos índices terem apresentado uma leve melhora, ela está longe do progresso ideal. O Secretário de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, apresentou dados que mostram que os níveis de educação e alfabetização em nível nacional aumentaram - enquanto em 1995, 15,8% dos brasileiros com mais de 15 anos eram analfabetos, hoje, o número está em 8,8%.
Mas Deschamps atribui essa melhora ao aumento de poder aquisitivo da população e não a uma melhora na educação pública. "Menos de 30% dos egressos do Ensino Médio vão para a universidade. E 1,6 milhão de jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola. Ainda são números muito negativos", afirma.
Não só o acesso, mas a qualidade da educação oferecida também foi apontada como um problema por Deschamps: "Hoje os alunos da escola pública têm um período de três horas de aula por dia, se levados em conta intervalos e faltas. Outro aspecto cultural da educação brasileira que deveria ser abolido é o Ensino Médio noturno. Isso é uma aberração. Mas precisa existir porque a sociedade tem a ideia de que o jovem precisa começar a ajudar a família financeiramente desde muito cedo. Mas e o aproveitamento escolar?".
A solução? Louzano defende a criação de padrões para a avaliação do ensino público: um currículo básico e a avaliação de professores. "Quando falamos de padrões há quem fique com um pé atrás. A ideia não é determinar os métodos ou acabar com a diversidade cultural no ensino do Brasil, mas traçar metas e objetivos a serem alcançados ao fim de um período. Esses seriam os padrões". A professora cita, como exemplos, a avaliação de professores usada no Chile. "Precisamos nos reunir e decidir que padrões serão avaliados, quais são os objetivos. No Chile a avaliação dos professores demorou seis anos para ser formatada".
A melhora nestes níveis também passa pelo aumento na verba da educação. De acordo com Deschamps, hoje, no dinheiro gasto em educação pública, a União tem uma participação de apenas 20% - o resto vem de cofres estaduais e municipais. Além disso, uma noção mais exata do que seria o investimento da educação precisa ser popularizada. Segundo o secretário, a mídia trata a melhoria na educação apenas como 'um aumento no salário dos professores e melhora na infra-estrutura das escolas' quando, apesar desses itens serem importantes, há mais investimentos a serem considerados. "Muitos professores não usam nem a tecnologia mais básica da sala de aula, que é o quadro negro", exemplifica, para ilustrar que há casos de falta de preparo em profissionais da educação pública.
Estes investimentos não mostrariam resultados imediatos e sim a longo prazo. "Mas se me perguntassem se eu estaria disposta a começar um projeto para a melhoria da educação que desse resultado só daqui a 10 anos a resposta é que, sim, eu etaria disposta", conclui Paula Louzano.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alunos enfrentam lama e pó para chegar à escola na Bahia

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28/08/2013 06h35 - Por Band News

Alunos enfrentam lama e pó para chegar à escola na Bahia

Em diversas cidades do Brasil, o trajeto até a sala de aula é um desafio cheio de obstáculos. Por falta de transporte adequado, estudantes se arriscam no meio do trânsito todos os dias.

Créditos da reportagem:

Cristiano Gobbi - Salvador

Neide Silva - dona de casa

Júlia Silva - estudante

Ana Cláudia Santos - estudante

Idalci Santos - diretora da escola

http://tvuol.tv/bpc8YT

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Abismo na Educação

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Abismo na educação
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Fonte: Folha de São Paulo 

 
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SÃO PAULO - Os resultados do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros (IDHM) mostram que o país melhorou bastante ao longo das últimas duas décadas. Numa das mensurações mais eloquentes, 85,8% das cidades registravam um índice classificado como "muito baixo" em 1991, proporção esta que passou a 0,6% em 2010.

Dadas as boas notícias, passemos a analisar os desafios. O IDHM é composto por três dimensões: renda, longevidade e educação, e todas elas evoluíram positivamente nestes 20 anos. O que chama a atenção, entretanto, é que a educação, mesmo sendo a área que mais avançou, é também a que puxa a nota global dos municípios para baixo. O desempenho do país nesse campo ficou na faixa do desenvolvimento "médio", enquanto a renda e a longevidade receberam respectivamente as qualificações "alta" e "muito alta".

Este é, se quisermos, o retrato do dilema em que o Brasil se encontra. A maioria dos municípios deixou para trás o cenário de terra arrasada, no qual nada funciona, e já apresenta alguma estrutura capaz de propiciar ensino e saúde à população. Para avançar a partir daqui, porém, precisaremos cada vez mais de educação e o problema é que, apesar das melhorias, ela ainda é péssima. Vale observar que o IDHM utiliza apenas indicadores que aferem os anos de estudo, sem levar em conta a qualidade do ensino ministrado --que é, de longe, a nossa principal falha.

Os sinais desse fosso educacional, que faz com que menos da metade dos jovens concluam o ensino médio, já são visíveis por todos os lados. Empresas têm dificuldades em preencher vagas para trabalhadores mais qualificados. Faltam médicos e engenheiros. Contingentes expressivos dos bacharéis em direito não conseguem passar na prova da OAB.

O pior de tudo é que não há muito o que se possa fazer para mudar esse panorama num horizonte relativamente curto de tempo.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries

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Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries
 

FÁBIO TAKAHASHI
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu fazer uma reorganização nos ciclos e nos currículos da rede municipal de ensino.

A proposta em estudo prevê que possa haver reprovação em até cinco séries do ensino fundamental, ante as atuais duas. E, em alguns casos, poderá haver a dependência de matérias.

Mudança poderá alterar metas de alfabetização
Univesp terá 5 mil vagas de cursos a distância

O documento com a proposta, obtido pela Folha, foi enviado pela Secretaria Municipal de Educação há cerca de dez dias a dirigentes da rede para discussão.

Ainda pode haver mudanças até a apresentação oficial, em cerca de 15 dias.

Hoje, os alunos só podem ser retidos ao final do 5º e do 9º anos, séries que finalizam os ciclos atuais. O mesmo acontece na rede estadual.

A proposta é que os ciclos passem a terminar na 3ª, na 6ª e na 9ª séries (com possibilidade de reprovação) e que possa haver retenção também na 7ª e na 8ª.

Editoria de arte/Folhapress

Desde o início da gestão, o secretário da Educação, Cesar Callegari, tem sinalizado a possibilidade de adotar a reprovação no 3º ano, destacando que seria apenas em casos graves, em que o aluno precise rever o conteúdo ao final do ciclo de alfabetização.

Como hoje a primeira retenção só pode ocorrer no 5º ano, a avaliação do secretário é que se demora muito para recuperar um aluno que não foi alfabetizado. Não havia sido apresentada, até então, a possibilidade de reprovação no 7º e no 8º anos, que estão no meio de ciclo.

A possibilidade de reprovação é vista por parte dos professores como uma forma de inibir a indisciplina nas salas e de evitar que alunos avancem sem saber o conteúdo.

Já educadores apontam que um repetente tende a ter desempenho pior para todo o restante da vida escolar, com mais chances até de evadir -e que alguns estudantes precisam de mais tempo para aprender o mesmo conteúdo.

A melhoria da qualidade do ensino fundamental é um dos principais desafios do prefeito Haddad. Hoje, a rede municipal de ensino da cidade de São Paulo São Paulo tem cerca de 1 milhão de alunos.

Nos últimos anos, o município não atingiu as metas federais, que consideram desempenho dos alunos em português e matemática e a taxa de aprovação. Haddad, ex-ministro da Educação, tem participado pessoalmente das discussões sobre as mudanças na área.

SEM DETALHAMENTO

Chamado de minuta para consulta pública, o documento não aborda o risco de aumento de reprovação.

Afirma apenas que, para as três séries finais do ensino fundamental, há a possibilidade de o aluno ficar de dependência -ou seja, se reprovar em português, por exemplo, o aluno refaz apenas essa disciplina, mas passa de série. Ainda não há um detalhamento sobre como fica a situação do estudante que ficar de dependência em uma matéria no último ano ou daquele que mudar de rede.

Na proposta, também ainda não estão definidas quantas matérias seriam necessárias para reprovar totalmente o estudante.

Procurada pela reportagem, a gestão de Fernando Haddad afirmou que não comentaria as ideias do documento por ele poder ainda passar por alterações.

Outra proposta da gestão é que haja ao menos duas avaliações por semestre aos estudantes (hoje as escolas definem quantas aplicarão), e as notas devem ser enviadas às famílias, para que elas sejam mais envolvidas no cotidiano escolar.

A minuta enviada aos dirigentes de ensino prevê ainda a possibilidade de uma mesma unidade de ensino infantil abrigar crianças de 0 a 5 anos. Hoje, elas ficam divididas em dois tipos de escolas, de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos. O texto não explica o porquê da alteração

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Aprender a Ensinar

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Aprender a Ensinar
Fonte: Folha de S. Paulo

Mais recursos não bastam para a educação dar um salto de qualidade; é necessário corrigir graves problemas de método e gestão

A onda de protestos de junho reavivou o sentimento de que é necessário fazer algo para melhorar a educação no Brasil. A insatisfação, porém, ainda é vaga.

Sabe-se muito bem que o ensino é ruim e carece de recursos. Mas há incerteza ou polêmicas ásperas a respeito das causas da má qualidade da escola.

Reportagem do jornal "Valor Econômico" mostrou que, embora a proporção do PIB dedicada pelo governo brasileiro à educação seja semelhante à de países ricos, as despesas por estudante equivalem a 30% do gasto de tais nações.

Uma das expressões da falta de recursos é o baixo salário dos professores. Como consequência, não há incentivo para a seleção de profissionais mais ambiciosos nem condições de trabalho adequadas. Quem opta pelo magistério, se quiser melhorar a remuneração, precisa se dispersar entre vários empregos, em prejuízo da qualidade.

No entanto, dados a engessada estrutura de gastos do setor público, o nível de endividamento do governo e a carga tributária excessiva, não é possível despender mais em educação a não ser por meio de incrementos modestos. Reforça-se, assim, a necessidade de aproveitar melhor os recursos existentes.

O diagnóstico é conhecido, mas não trata do problema essencial. Falta o debate básico sobre o que se passa na sala de aula. Esse assunto não respeita apenas ao ensino público --alunos de escolas privadas também têm desempenho ruim nas provas internacionais.

Não se discutem a conduta dos professores, os assuntos a serem ensinados, o imenso currículo, o conteúdo dos livros didáticos e seus usos. Tampouco se definem os métodos mais eficazes ou o que deve ser padronizado.

Tanto pior, esses temas são mais relevantes se o contingente de professores é despreparado --o que, em boa medida, é o caso do Brasil.

A lista de deficiências continua. Em vez de guias nacionais de desempenho e metas de ensino, há uma confusão de redes escolares e dispersão de esforços e recursos em programas propagandísticos.

Escolas de excelência, com diversos computadores ou laboratórios exemplares ilustram o ponto --além de tais medidas não serem prioritárias, a escassez orçamentária impede que sejam replicadas.

Isso para nada dizer de questões mais pedestres: salas de aula em bom estado de conservação e limpeza, cadeiras, giz e livros.

Mais dinheiro para o setor dará conta apenas de parte desses problemas. Um plano continuado para a educação, no entanto, exige visão de longo prazo e uma reforma de alcance nacional.

Sem isso, a grita por mais recursos para melhorar o ensino pode resultar apenas em mais desperdício de verbas públicas.

sábado, 20 de julho de 2013

Entidades públicas e privadas pedem reforma do ensino médio

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Entidades públicas e privadas pedem reforma do ensino médio


Da Agência Brasil
Entidades representantes do ensino público e do privado encaminharam ao MEC (Ministério da Educação) documentos que pedem uma reformulação do ensino médio. O assunto é debatido desde o ano passado tanto no próprio MEC quanto no Congresso Nacional, mas ainda sem resoluções concretas.
"Nos últimos anos houve evoluções na etapa, mas ainda é preciso avançar muito. A evasão e a distorção idade-série são alguns dos fatores", diz o vice-presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Marcos Barbosa Alves.

O Consed encaminhou ao MEC documento elaborado na última reunião ordinária do conselho. O documento propõe a criação de um programa com financiamento específico para o ensino médio, que reserve recursos para ações voltadas a melhorias em infraestrutura, capacitação e incentivo para professores e equipes gestoras, mobilidade de alunos e estudantes, apoio ao estudante (transporte, alimentação, material escolar e bolsas de manutenção) e apoio ao desenvolvimento de novas metodologias e materiais pedagógicos.
Entre as particulares, a discussão envolve a finalidade da etapa. "Para que serve o ensino médio? É só um rito de passagem? Acho que não. A etapa deve dar liberdade para que tanto os alunos que queiram seguir uma carreira acadêmica quanto técnica possam se desenvolver e fazer isso ainda na escola", diz a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios.
A Fenep definiu princípios que podem nortear um "novo ensino médio inovador". Entre os pontos, a possibilidade de que cada escola defina a proposta pedagógica e a parte diversificada do currículo, cabendo ao MEC apenas o currículo básico mínimo; a regulamentação da carga horária do professor, para que possa trabalhar em período integral na mesma escola; e, a ampliação da carga horária e do currículo do ensino médio, para que o estudante possa optar pela formação acadêmica ou técnica no último ano dessa etapa de ensino.

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Saiba quais são as 20 metas do PNE para a educação até 202020 fotos

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Meta 3 - Ensino médio: Garantir atendimento escolar para todos os jovens de 15 a 17 anos até 2016, com aumento da taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% Leia mais Apu Gomes/Folhapress
O MEC - em conjunto com os secretários de educação - estuda ações para melhorar a etapa. De acordo com a pasta, não há previsão para o fim dos trabalhos. Na Câmara dos Deputados, a Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio foi formada para promover estudos e proposições para a reformulação da etapa. Atualmente, a comissão faz seminários nos estados e no Distrito Federal para ter subsídios para o relatório final - a comissão será extinta no fim da legislatura, o que acontece no final de 2014, mesmo que não tenha apresentado o relatório final. Mas pode ser reaberta na próxima legislatura.
O ensino médio tem sido alvo de preocupação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Em maio, ele disse que a pasta pretende lançar um programa para aprimorar a etapa.
De acordo com o Censo Escolar de 2012, a maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%. Em 2012, 8.376.852 alunos estavam regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em 2011, 79,4% dos jovens de 15 a 17 anos estavam no ensino médio, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados de 2012, divulgados pelo MEC no mês passado mostram que, dos estudantes matriculados no ensino médio, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

9 atitudes para melhorar a Educação brasileira

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ENGAJAMENTO

9 atitudes para melhorar a Educação brasileira

Quanto mais educadas as pessoas de um país, melhor é a qualidade de vida. Veja o que você pode fazer no dia a dia para melhorar a Educação do Brasil

01/07/2013 19:57
Texto Iana Chan
Educar
Foto: Aline Casassa
Foto: Engajamento
A Educação pode transformar um país
Junho de 2013 vai entrar para a história do Brasil como o mês em que a população saiu às ruas. O que começou como um protesto contra o aumento das tarifas tornou-se uma grande manifestação para mostrar o descontentamento com outras injustiças brasileiras. Várias demandas entraram em pauta, incluindo o acesso a uma Educação de qualidade para todos os brasileiros.

"O Brasil nunca vai ser um país razoável se as desigualdades não diminuírem", afirmou em entrevista a diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro Ana Lima. "E se tem alguma coisa que consegue acelerar a redução da desigualdade é a Educação, é ela quem consegue colocar todo mundo num patamar parecido e dar chance igual para todos", disse.

A mudança na Educação brasileira depende de esforços políticos que parecem além do nosso alcance, mas a verdade é que essa transformação pode começar agora, na sua casa, com seu filho. Confira atitudes que você pode tomar no dia a dia que fazem toda a diferença para a Educação e para o Brasil.
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Valorizar a importância da Educação
O primeiro passo é entender a importância da Educação para a vida das pessoas. Mais do que garantir um bom emprego, a Educação promove outros direitos, como segurança, saúde e justiça e ainda possibilita uma visão mais ampla e crítica de si mesmo e do mundo. [ver matérias] Transmita ao seu filho a importância da Educação no dia a dia. Mostre que aprender é bom, demonstre interesse pelos assuntos escolares, como eventos e provas e, acima de tudo, dê o exemplo! Veja mais dicas de como valorizar o estudo na sua família e saiba como a Educação mudou a vida de personalidades brasileiras.
2. Entender seus direitos e os de seu filho
Ensino de qualidade não é um favor, mas um direito. Para poder exigir uma boa Educação, é preciso entender o que a lei garante a você e a seu filho. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é uma boa maneira de saber quais são as obrigações educacionais de cada entidade federativa.

Você sabia que é dever do Estado assegurar atendimento em creche e pré-escola para crianças de zero a seis anos? Se não houver vaga e a lista de espera demorar muito, os pais podem procurar a Diretoria Regional de Ensino ou acionar a Defensoria Pública, Ministério Público ou Conselho Tutelas para lutar pela vaga. Saiba mais sobre o direito à creche e obtenha mais informações em Como matricular seu filho em escolas públicas.

Além disso, material escolar e transporte gratuitos são também assegurados pela LDB.
3. Incentivar a leitura desde cedo
Ler bem é fundamental para o processo de aprendizagem da criança, pois é a base para aprender todas as disciplinas. Além disso, a leitura amplia o vocabulário, faz a criança escrever melhor e favorece um bom desempenho escolar.

E quanto mais cedo ela tiver contato com livros, melhor! "O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", disse Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Leia mais sobre a importância da leitura e confira 10 dicas práticas para incentivar seu filho a ler .
4. Ajudar na alfabetização de seu filho
Mais do que aprender a ler, a criança precisa ler para aprender. Sem uma boa alfabetização nos primeiros anos de escola, ela irá acumular dificuldades ao longo dos anos. "A alfabetização é a base da aprendizagem dos alunos nas séries seguintes", disse Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação na apresentação dos resultado da Prova ABC , que mede a qualidade da alfabetização brasileira.

Ensinar é função do professor, mas os pais podem e devem colaborar na fase de alfabetização mostrando interesse e enriquecendo o ambiente da criança com bilhetes, por exemplo. Veja 11 maneiras práticas para ajudar na alfabetização de seu filho.
5. Ter uma boa relação com a escola de seu filho
Crie uma parceria com a escola de seu filho, pois é lá onde ocorrerá grande parte da aprendizagem dele. Participe das reuniões de pais e mestres e, mesmo que não haja reuniões marcadas, visite a instituição para tirar suas dúvidas.

Outra boa maneira de participar de perto da vida escolar de seu filho é integrar ou formar um Conselho Escolar, também conhecido como Comissão de Pais. Este grupo discute problemas da escola e propõe soluções em conjunto. Veja o passo a passo para montar uma comissão na escola pública e na escola particular.
6. Valorizar o professor
Um bom professor faz toda a diferença na aprendizagem de seu filho. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", relatou o estudo Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo, realizado pela consultoria McKinsey.

A Coreia do Sul, que já teve condições parecidas com as do Brasil, tornou-se referência em Educação justamente por valorizar a carreira dos docentes. Além do salário inicial atraente e a possibilidade de crescimento profissional, os coreanos respeitam e valorizam socialmente a função. Lá, os jovens sonham em ser professores e, por isso, apenas os melhores alunos chegam lá, pois as notas de corte para a carreira são altíssimas. Aprenda mais sobre o exemplo da Educação na Coreia do Sul.

Professores que trabalham em condições adequadas são mais motivados e ensinam melhor, portanto, procure conhecer as ações o que a escola de seu filho faz para valorizá-los e demonstre respeito e interesse pelo seu trabalho. Veja dicas para reconhecer um professor de qualidade e como abordar os docentes na escola.
7. Escolher seus candidatos de maneira consciente
Se a educação brasileira não for prioridade dos nossos políticos, não conseguiremos dar esse salto de qualidade tão necessário. Votar em candidatos comprometidos com a Educação é uma maneira de ajudar a mudar o destino do país. Mas não basta apenas votar, é preciso acompanhar o trabalho dos candidatos eleitos e cobrá-los para que cumpram suas promessas e façam seu trabalho.

Veja dicas de como escolher seu candidato.
8. Acompanhar a vida escolar
Quanto mais a família participa da vida escolar, mais as crianças aprendem! Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que interesse, incentivo e ações simples como providenciar um bom local de estudo podem aumentar as notas em 20%. Veja 23 dicas fáceis e práticas para contribuir para o desenvolvimento escolar de seu filho.

Acompanhar a lição de casa também é uma atitude que melhora o desenvolvimento das crianças. Por meio dela, os pais podem se informar sobre o que o filho está aprendendo e enriquecer esse processo, mas atenção: acompanhar a lição de casa não é fazer a lição pelo seu filho. Saiba qual é a maneira correta de ajudar nas tarefas escolares.
9. Educar para os direitos humanos
 

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