quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alunos enfrentam lama e pó para chegar à escola na Bahia

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28/08/2013 06h35 - Por Band News

Alunos enfrentam lama e pó para chegar à escola na Bahia

Em diversas cidades do Brasil, o trajeto até a sala de aula é um desafio cheio de obstáculos. Por falta de transporte adequado, estudantes se arriscam no meio do trânsito todos os dias.

Créditos da reportagem:

Cristiano Gobbi - Salvador

Neide Silva - dona de casa

Júlia Silva - estudante

Ana Cláudia Santos - estudante

Idalci Santos - diretora da escola

http://tvuol.tv/bpc8YT

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Abismo na Educação

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Abismo na educação
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Fonte: Folha de São Paulo 

 
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SÃO PAULO - Os resultados do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros (IDHM) mostram que o país melhorou bastante ao longo das últimas duas décadas. Numa das mensurações mais eloquentes, 85,8% das cidades registravam um índice classificado como "muito baixo" em 1991, proporção esta que passou a 0,6% em 2010.

Dadas as boas notícias, passemos a analisar os desafios. O IDHM é composto por três dimensões: renda, longevidade e educação, e todas elas evoluíram positivamente nestes 20 anos. O que chama a atenção, entretanto, é que a educação, mesmo sendo a área que mais avançou, é também a que puxa a nota global dos municípios para baixo. O desempenho do país nesse campo ficou na faixa do desenvolvimento "médio", enquanto a renda e a longevidade receberam respectivamente as qualificações "alta" e "muito alta".

Este é, se quisermos, o retrato do dilema em que o Brasil se encontra. A maioria dos municípios deixou para trás o cenário de terra arrasada, no qual nada funciona, e já apresenta alguma estrutura capaz de propiciar ensino e saúde à população. Para avançar a partir daqui, porém, precisaremos cada vez mais de educação e o problema é que, apesar das melhorias, ela ainda é péssima. Vale observar que o IDHM utiliza apenas indicadores que aferem os anos de estudo, sem levar em conta a qualidade do ensino ministrado --que é, de longe, a nossa principal falha.

Os sinais desse fosso educacional, que faz com que menos da metade dos jovens concluam o ensino médio, já são visíveis por todos os lados. Empresas têm dificuldades em preencher vagas para trabalhadores mais qualificados. Faltam médicos e engenheiros. Contingentes expressivos dos bacharéis em direito não conseguem passar na prova da OAB.

O pior de tudo é que não há muito o que se possa fazer para mudar esse panorama num horizonte relativamente curto de tempo.
 

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