sábado, 29 de setembro de 2012

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Em MG, alunos bebem antes da aula e entram com cachaça; professora sentiu "hálito etílico"
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Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte


Alunos com idade entre 10 e 12 anos confessaram terem ingerido cachaça antes de ingressarem no turno da tarde, para assistirem às aulas, na escola estadual Doutor Paulo Borges, localizada na cidade de Patos de Minas (400 km de Belo Horizonte).
Segundo a ocorrência, as crianças beberam a aguardente antes de entrarem na escola. O restante foi levado para dentro da unidade educacional em squeezes.
O caso ocorreu na última quarta-feira (26). Uma professora do turno da tarde teria detectado o hálito etílico nos alunos e alertou a direção da escola, onde estudam aproximadamente mil e duzentos alunos, do 1º ano até o ensino médio.
Ao todo, onze estudantes foram levados para a sala da diretora, onde assumiram terem feito uso da bebida. A Polícia Militar foi acionada e os pais e responsáveis foram chamados para comparecerem à escola. O Conselho Tutelar do município foi acionado e também acompanhou o caso.
De acordo com a PM, duas adolescentes de 12 anos disseram que compraram em uma mercearia duas embalagens plásticas contendo a cachaça. Em seguida, ela foi distribuída aos colegas. O funcionário do estabelecimento comercial que vendeu o produto às jovens foi preso em flagrante e encaminhado a uma delegacia da Polícia Civil da cidade, que vai investigar o caso.
Para a polícia, o homem disse ter ouvido das duas adolescentes que a bebida seria para a mãe delas.

Mãe avisou

A direção da escola havia sido alertada previamente por uma mãe de um dos alunos da escola sobre estudantes com uniformes da instituição educacional terem sido vistos bebendo a cachaça antes do início das aulas. Em seguida, a diretoria emitiu um alerta para que os professores prestassem atenção em algum comportamento estranho dos alunos.
Conforme relato do vice-diretor Janderson Silva Borges, nenhum dos estudantes passou mal após a ingestão da bebida alcoólica.
Os estudantes foram submetidos a uma sanção disciplinar de suspensão por três dias de frequentarem as aulas.

Escola pública de Alagoas convoca PM para revistar alunos antes das aulas

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Escola pública de Alagoas convoca PM para revistar alunos antes das aulas
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Aliny Gama
Do UOL, em Maceió


  • Gilberto Farias / Gazeta de Alagoas
    Alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, em Maceió, são revistados antes do início das aulas Alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, em Maceió, são revistados antes do início das aulas
Desde a última segunda-feira (24), os alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, em Maceió, são revistados antes do início das aulas por policiais militares. A medida foi adotada após reunião entre pais, professores, direção e conselho tutelar.
A presença de policiais para revistar estudantes começou após a denúncia de supostas ameaças feitas a direção, funcionários e professores da escola estadual - as ameaças teriam sido feitas por traficantes.
Na noite do último dia 13, o banheiro da escola, que era usado como ponto de encontro de usuários de drogas, foi incendiado criminosamente e o vaso sanitário explodiu. O autor foi identificado, mas, por ser menor de idade, não teve a identidade revelada.
Temendo as supostas ameaças de traficantes e de alunos usuários de drogas, a direção suspendeu as aulas, reuniu a comunidade, os conselhos tutelar e escolar, além de pais e alunos e pediram a SEE (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) a autorização da presença da PM. O início das revistas e o retorno das aulas ocorreram na última segunda-feira (24).

Refém de criminosos

O comandante do Batalhão Escolar de Alagoas, Tenente Coronel Eduardo Lucena, defendeu a presença da Polícia Militar na escola e disse que a revista aos alunos ocorreu após a solicitação da comunidade e da escola. “Eles decidiram pelo bem da instituição escolar que ficou refém da ação de criminosos com o incidente do incêndio em um dos banheiros”, afirmou.
Segundo Lucena, a ação da polícia na escola será “ininterrupta”, apesar de a polícia não ter encontrado drogas ou armas durante o período que está de prontidão na unidade escolar.
  • Gilberto Farias/Gazeta de Alagoas Jovens são revistados dentro de escola em Maceió
“Sabemos que o problema não se resume a apenas a escola, mas a única forma de garantir a vida e a integridade física de alunos, professores e diretores foi essa. Os servidores relataram que por mais que tentassem proibir estavam sendo ameaçados de morte. Tivemos uma reunião com a presença de pais, alunos, comunidade e da escola e nela ficou tudo acertado que a única forma de inibir o problema era a presença da polícia”, explicou.
Segundo o coronel, a Polícia Militar já apreendera drogas com usuários em frente à escola e uma arma com um aluno maior de idade.
O coronel ressaltou ainda que desde segunda-feira (24) “estamos com dois carros da polícia e oito policiais (masculinos e femininos) para fazer a revista no início de cada turno. Quando surge algum ato suspeito e há necessidade de averiguarmos, somos solicitados a entrar no pátio e nas salas de aula”, afirmou Lucena, destacando que desde o início da revista não foi encontrado drogas, nem armas com alunos.
O presidente do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Claudio Soriano, criticou a ação ativa da PM e afirmou que a revista é desnecessária. “O problema não começa dentro da escola e sim nos arredores com a presença de traficantes e criminosos que aliciam os estudantes”, disse.

Área de risco

A SEE explicou que acatou a medida de revistar os alunos pela escola estar em “área vermelha”. O órgão afirmou que a escola Geraldo Melo está numa área crítica e que seria a única escola das 346 unidades públicas a correr riscos da ação de traficantes.
A secretaria destacou que, apesar dos problemas de insegurança, a escola Geraldo Melo é uma unidade modelo e oferece ensino de qualidade.
No Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, a nota da escola para os anos finais do ensino fundamental é 2.2, a média nacional é 4.1.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Aluno agride professora em um colégio em Santos (SP)

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Aluno agride professora em um colégio em Santos (SP) - Notícias
há 2 dias
Aluno agride professora em um colégio em Santos - Notícias Devido a uma discordância por causa da nota de um trabalho, um aluno de 15 anos e uma professora de Inglês protagonizaram uma briga dentro da sala de aula, no Colégio Santa Cecília, em Santos . O aluno agrediu a professora e um dos alunos gravou o incidente. As cenas foram parar na Internet. O aluno admite que errou ao pegar o diário de classe e apagar as notas dos trabalhos, mas alega ter sido agredido pela professora....

sábado, 15 de setembro de 2012

62% das escolas estaduais de São Paulo tiveram episódios de violência em 2010

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Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo

Cerca de 62% das escolas estaduais de São Paulo registraram, durante o ano passado, situações diversas de violência dentro do ambiente escolar, de acordo com relatos dos próprios diretores. São roubos, depredações, pichações, violência contra alunos, professores e funcionários e até brigas entre estudantes. A meta do governo é reduzir esse número para 52% até 2015.
Prevenção. Saída da Escola Estadual Antonio Firmino de Proença, na Mooca, é acompanhada pela ronda da polícia  - Robson Fernandjes/AE
Robson Fernandjes/AE
Prevenção. Saída da Escola Estadual Antonio Firmino de Proença, na Mooca, é acompanhada pela ronda da polícia

O cenário atual e a meta a ser atingida constam do novo Plano Plurianual (PPA) para o período 2012-2015, ao qual o Estado teve acesso. O documento, que contém os objetivos e os investimentos até o próximo mandato, deveria ter sido concluído na sexta-feira, de acordo com o cronograma oficial. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve enviar o projeto à Assembleia Legislativa neste mês.
O PPA prevê, para amenizar as situações de roubos, depredações, pichações e violência física contra alunos, professores e funcionários, além das brigas entre estudantes, um orçamento total de R$ 573.578.940 para o período 2012-2015.
O dinheiro será usado em programas que promovam parcerias entre a escola, a comunidade e a sociedade civil. Entre as iniciativas previstas estão ações interdisciplinares de prevenção e proteção nas escolas, com encontros de formação de educadores, e o programa Escola da Família, que existe desde 2003 e mantém as escolas abertas com atividades nos fins de semana.
A assessoria de imprensa do governo do Estado disse, em nota, que "o Plano Plurianual 2012-2015 está em elaboração" e "a divulgação de qualquer versão preliminar obtida em sistemas internos da administração é precipitada, certamente incompleta, e pode levar a conclusões equivocadas". Já a Secretaria de Educação afirmou, também em nota, que o índice de 62% está expresso de forma bastante abrangente.
Os registros de violência usados como referência constam nos questionários do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2010, respondidos por 4.960 diretores de escolas.
O Saresp avalia, anualmente, o desempenho dos alunos dos 3.º, 5.º, 7.º e 9.º anos do ensino fundamental e do 3.º ano do médio da rede estadual, em língua portuguesa e matemática.
Em cada edição, além das provas, o Saresp tem questionários que são respondidos por pais, alunos, professores e diretores, com o objetivo de também avaliar a qualidade da educação.
Experiências. Para professores de escolas estaduais que já vivenciaram situações de violência dentro do ambiente de trabalho, a insegurança faz parte do cotidiano. "Em 15 anos na rede, já presenciei muita coisa: destruição de mesas, carteiras, vidros e lousas. E os alunos destroem por maldade mesmo", diz a professora Ana (nome fictício), de 62 anos, que leciona geografia e história em escolas da zona leste. "Também não levamos celular para a aula porque já houve casos de roubo dos telefones."
Ana passou por um caso grave de agressão. Há cinco anos, um aluno chutou a porta da sala de aula por fora, e ela, que estava próxima, acabou caindo no chão. Segundo a professora, algumas cadeiras caíram em cima dela. "Eu desmaiei com a pancada na cabeça", lembra. Hoje, ela está em processo de readaptação, auxiliando professores e a direção de uma escola. Ela não pensa em voltar a lecionar.
Brigas entre alunos e conflitos entre pais de estudantes também são comuns nas escolas. Sinval Soares, de 26 anos, dá aulas de artes no Capão Redondo, zona sul, e já presenciou alguns. "Já vi até briga de um pai com um estudante que não era filho dele", lembra. "Parece que essas pessoas não têm noção de cidadania." Para ele, a ronda escolar deveria ser mais eficaz.
A mãe de Sinval, Ginoveva Soares, de 58 anos, também é professora. Ela, que leciona biologia, foi espancada pela mãe de um aluno da 7.ª série em junho, em uma escola estadual da mesma região. Ginoveva havia mandando o estudante para a diretoria, por mau comportamento.
"Tenho medo de sair de casa e muita angústia por ter sido afastada", diz ela, que foi diagnosticada com estresse pós-traumático e depressão aguda. "Eu amo o que faço, amo dar aulas."
Políticas públicas. Para os especialistas em educação, o alto índice de 62% deve ser analisado a partir das áreas com maior número de denúncias. "O governo deve verificar os locais de maior incidência", explica Mozart Neves Ramos, do Todos pela Educação. "A violência do entorno normalmente acaba aparecendo dentro da escola, que acaba refletindo o ambiente em que ela está inserida, especialmente em territórios de maior vulnerabilidade social."
De acordo com ele, as ações para combater esse tipo de situação no ambiente escolar devem fazer parte de um conjunto de políticas de Estado, envolvendo outras áreas, como saúde e segurança pública.
"Com tanta coisa que a Secretaria de Educação já faz, como avaliações, programas de ensino e projetos de transporte e merenda, por exemplo, se ela cuidar de algo assim sozinha certamente vai fracassar", diz Ramos, que já foi secretário de Pernambuco.
O especialista em educação Ernesto Martins Faria concorda. Ele ainda destaca que um bom diretor também pode melhorar o quadro. "Ele vai ter o poder limitado, ainda mais em unidades que ficam em áreas mais críticas", afirma. "Mas com uma postura de líder, boa comunicação com os professores e comprometimento com a escola, pode fazer a diferença." / COLABOROU PAULO SALDAÑA

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lei 267/11 está em Vigor, façamo-la ser cumprida.Comissão aprova punição para aluno que desrespeitar professor.

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Lei 267/11 está em Vigor, façamo-la ser cumprida.

·       Publicado por Omar Costa em 1 abril 2012 às 12:18 em EDUCAÇÃO

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Comissão aprova punição para aluno que desrespeitar professor.
Mandetta afirma que a violência contra professores em sala de aula é crescente.A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (28) proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Pelo
Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.
O relator, deputado Mandetta (DEM-MS), destacou que a violência contra professores do ensino médio e do fundamental é uma das causas da falta de qualidade da educação brasileira. “Professores com medo de sofrer violência ou represálias verbais e físicas, principalmente por parte de alunos, somado à falta de punição administrativa e/ou judicial dos estudantes indisciplinados ou violentos somente corroboram a existência de sérios problemas educacionais”, afirmou.
O parlamentar disse ainda que um estatuto que assegura apenas direitos, sem determinar deveres, desrespeita uma das regras básicas da educação, que é o respeito aos direitos dos outros. “É fato que há uma crescente violência contra professores e diretores em sala de aula, que não vem sendo coibida adequadamente pelas normas hoje em vigor. Cremos que o sistema de proteção integral determinado pela Constituição Federal às crianças e adolescentes também passa por imposição e cumprimento de deveres”, concluiu.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-267/2011
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Daniella Cronemberger

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